"[...] o ato de conhecer é tão vital como comer e dormir, e eu não posso comer ou dormir por alguém [...] assim, a busca do conhecimento não é preparação para nada, e sim VIDA, aqui e agora." Madalena Freire

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Discutindo a educação escolar


Há alguns dias recebi um texto sobre esse assunto de um amigo onde suas ideias e pontos de vista concordam em gênero, número e grau com minha corrente de pensamento sobre a educação.
Já faz um tempo que venho refletindo sobre o modelo atual das escolas, como o capitalismo transformou a objetivo principal da educação, formar cidadãos, em secundário. Preparando os alunos visando apenas provas de vestibulares e outros testes formando verdadeiras "máquinas do saber" sem nenhuma capacidade de reflexão com o simples objetivo de atrair mais "Clientes".
Lá vou eu saindo do foco da discussão, enfim, baseado no que foi dito acima levanto a bandeira pegando como embasamento em Freire, para ele fomos treinados para agir em função do individual onde na verdade os problemas mais graves do mundo exige ações dirigidas a coletividade, que a educação não evolui e continua exclusiva.
A algum tempo convivo com um grupo de surdos, onde sempre me sinto um "estranho no ninho" por não ter o domínio da LIBRAS(língua brasileira de sinais) isso me desperta a curiosidade, por que não podemos ter libras na educação básica? por que é mais importante línguas estrangeiras a língua brasileira de sinais?
Será que ouvintes e surdos não podem fazer parte da mesma sociedade? A barreira da comunicação é cruel para as pessoas a sensação de não ser compreendido é terrível.
Nos esportes são marginalizados pois não podem competir nos jogos tradicionais com as pessoas "ditas normais" tampouco nos paraolímpicos pois a surdez não prejudica o desempenho físico então levariam vantagem... mas onde está a vantagem em excluir pessoas de competições desportivas? Perguntas que só esse público pode responder,mas a sociedade insiste em marginaliza-los.
Espero que ao lerem reflitam sobre o verdadeiro papel da escola. E abram a mente e questionem por quê a escola não pode abordar mais temas como: historia da arte, danças regionais, cinema entre outros e não ficar presas a molde regressivo de educação.
Obrigado Pedro Hermes pelo texto que me enviou espero ter defendido bem a ideia.


Um abraço a todos.

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